terça-feira, 22 de dezembro de 2009

PinkStinks


Finalmente, alguém compartilha da mesma opinião que eu! Não só detesto cor-de-rosa, como acho um saco que tudo para meninas é feito dessa cor. Hello??? Alguém conhece a escala Pantone? Tá faltando cor ou criatividade?

http://www.pinkstinks.co.uk/


Vejam só a matéria que foi publicada hoje, na Folha Online.

"Duas mães inglesas declararam guerra ao que chamam de "rosificação" --a onipresença da cor rosa no universo das meninas--, um fenômeno relativamente recente que vai além da cor e que, segundo elas, limita as aspirações das pequenas.

Emma e Abi Moore, duas irmãs gêmeas de 38 anos, lançaram a campanha no blog PinkStinks (Rosa é uma droga) em 2008 para desafiar a cultura do rosa baseada na beleza, em detrimento da inteligência, que é imposta às meninas praticamente desde o berço.

"Queremos abrir os olhos das pessoas para o que está se passando no marketing dirigido às crianças", explica Emma Moore, que critica duramente a tendência rósea que vai da moda até os brinquedos. "Queremos que as meninas saibam que podem ser tudo que quiserem ser, independente dos que os fabricantes queiram vender para elas."

As empresas investem 100 bilhões de libras (US$ 160 bilhões) anuais apenas no Reino Unido em publicidade para conquistar o lucrativo mercado das crianças, ávidos consumidores futuros, segundo um estudo governamental publicado na semana passada.

Basta entrar em qualquer loja de brinquedos para perceber a monocromia que reina nas seções para meninas. O rosa não é apenas a cor das bonecas e fantasias de princesa, mas também das bicicletas, telefones e até mesmo brinquedos até então unissex.

"Isso nem sempre foi assim. Nos anos 70, quando crescemos, o Lego era apenas o Lego, com todas as cores", afirma Emma. "Agora o Lego para as meninas é rosa e tudo gira em torno de cavalos alados e fadas. Isso não é natural."

Também existem versões cor de rosa do jogo de palavras Scrabble, com a palavra "fashion" (moda) formada na tampa da caixa, e do Monopoly (Banco Imobiliário), onde as casas e hotéis foram substituídos por lojas e shopping centers.

Segundo as militantes, até pelo menos a Primeira Guerra Mundial o rosa era a tonalidade dos meninos, enquanto o azul claro era considerado mais apropriado para as meninas. Para elas, a "rosificação" extrapola a cor.

Os brinquedos para as meninas reproduzem em sua maioria atividades consideradas femininas, como o cuidado de bebês, a limpeza da casa e cuidados com a beleza, o que incute nelas cada vez mais a atual "obsessão pela imagem".

"Muitos desses produtos parecem bastante inofensivos, mas se somam a essa cultura de celebridade, fama e riqueza, que está danificando as aspirações das meninas sobre o que podem ser", assinala Emma.

A campanha, que conta com milhares de seguidores no Facebook, gerou polêmica no Reino Unido, onde um jornal classificou as irmãs Moore de "feministas severas e sem senso de humor".

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Meat Free Monday

Para os vegetarianos adeptos ou àqueles que de alguma forma se preocupam com o meio-ambiente, fica aí a dica:

O cantor britânico Paul McCartney, em parceria com suas filhas Stella e Mary - além de outros tantos artistas e personalidades que dão apoio à causa - coordena uma ONG chamada Meat Free Monday: segundo ele, não comer carne pelo menos um dia na semana (na 2af, como proposto) é uma das maneiras mais eficazes de diminuir as emissões de CO2 que contribuem diretamente para o aquecimento global. Segundo o ex-beatle, cortar a carne do cardápio diminuiria as emissões individuais em até 80%. Além disso, Paul afirma que virar vegetariano é a melhor forma de reduzir as emissões de CO2.

Mas caso você não tenha intenção de parar de comer carne, cortá-la do cardápio pelo menos uma vez por semana, não apenas faz bem à saude, como também contribui ao planeta.

No site http://www.supportmfm.org/, você encontra, além de todas as informações sobre o projeto, receitas vegetarianas, e um vídeo com a música do Paul que suporta a causa!
Confiram! :)